E se o tempo parasse pouco antes de um acidente? E se você estivesse envolvido, o que diria?
Um comercial produzido pela Agência de Transporte da Nova Zelândia e faz o tempo “parar” segundos antes de dois carros se colidirem. O objetivo é alertar sobre a velocidade excessiva.
Há mais de 10 anos, a Leo Burnett criou para a Polícia Militar de São Paulo um filme estrelado por Bruna Marquezine no inicio da carreira. A campanha, “Sua vida não é só sua.”, foi criada para sensibilizar as pessoas contra o suicídio. No vídeo “Filha”, Bruna conta sobre uma viagem que o pai fez sem saber a verdade sobre a ausência dele. O depoimento parece ser real; fiz uma pesquisa, mas não encontrei nada de muito concreto.
Em 2005 a rádio City FM 87.6 na Holanda criou um anúncio que mostrava um símbolo do Rock, Kiss, em escultura, em criação da Leo Burnett Amsterdam. Aí, no ano passado 2011, a Lua Branca decide veicular para a Kiss FM de São Paulo um anúncio com a mesma estátua. Será que foi coincidência?
Não vou comentar o vídeo para não desencantar quem ainda não assistiu, mas a criação é da Y&R Amsterdam.
Agora posso comentar. Simples e criativo demais. Um viral, que no finalzinho, quando o cara já está na rua, aparece um cartaz na porta da loja denuncia “A televisão mais fina do mundo – LG”.
Criar para a Coca-Cola deve ser uma delícia, né? Dá pra inventar cada coisa legal.
Olha só o que os caras da Ogilvy Action Yunes, agência argentina, criaram para a marca de refrigerante com o mote “Descubra a magia do Natal”.
No bairro de Chacarita em Buenos Aires, foi posto uma máquina de refri diferente das outras.
Assim que o botão é pressionado abre-se uma porta com uma espécie de passagem secreta para o mundo da Coca. Veja no vídeo o que a galera via lá dentro.:
Jurava que já havia postado essa puta campanha aqui, mas já que não, aí vai. A DM9 criou para a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, a (ABTO) uma campanha com argumentação tão forte, tão adequada que não há como discutir o assunto “Doação de órgãos”. Faz a gente parar para pensar realmente na vida e na morte e, provavelmente, convence quem não tinha a mínima intensão de doar. Clique para ver as imagens maiores
Pessoal, sou uma pobre estudante de Publicidade e Propaganda que está cursando o último ano. Meu TCC é sobre whisky e meu grupo e eu elaboramos uma pesquisa. Ajuda eu e responda clicando aqui. ou respondendo por aqui mesmo
Para tirar a teia de aranha do blog, vou falar desse filme, que já está manjado nos blogs de publicidade, mas não posso deixar de colocar aqui (atrasado, bem atrasado).
O filme mostra o Pão de Açúcar no Rio de Janeiro se transformar em um gigante de pedra… é não dá para falar mais nada e vou te convidar a rever a produção da The Mill, porque provavelmente você já assistiu milhões de vezes.
A inspiração: Há uma lenda que diz que no Rio de Janeiro há um “Gigante adormecido”. A foto abaixo foi encomendada pela O2 Filmes para a Expo World em Shangai. Pode-se ver mais aqui.
O texto abaixo foi retirado do vídeo oficial do YouTube e vale muiiito a pena ler. É de arrepiar. Pelo menos eu me arrepiei.
No início dos tempos, na parte sul das Américas, habitava um gigante. Um dos poucos que andavam sobre a Terra.
Gigante pela própria natureza, e sendo natureza ele próprio, era feito de rochas, terra e matas, que moldavam sua figura. Pássaros e bichos pousavam e viviam em seu corpo e rios corriam em suas veias. Era como um imenso pedaço de paisagem que andava e tinha vontade própria.
Caminhava com passadas vastas como vales e tinha a estatura de montanhas sobrepostas. Ao norte, em seu caminho, encontrava sol quente e brilhante nas quatro estações do ano. Ao sul, planaltos infindáveis. A oeste, planícies e terras cheias de diversidade. E a leste, quilômetros e quilômetros de praias onde o mar tocava a terra gentilmente, desde sempre. Havia também uma floresta como nenhuma outra no planeta. Tão grande, verde e viva que funcionava como o pulmão de todo o continente à sua volta.
Mesmo diante de tudo isso, um dia, enquanto caminhava, o gigante se inquietou.
Parou então à beira-mar e ali, entre as águas quentes do Atlântico e uma porção de terra que subia em morros, deitou-se. E, deitado nesse berço esplêndido, olhou para o céu azul acima se perguntando: “O que me faz gigante?”.
Em seguida, imaginando respostas, caiu em sono profundo.
Por eras, que para os gigantes são horas, ele dormiu. Seu corpo gigantesco estirado, o joelho dobrado formando um grande monte, uma rocha imensa denunciando seu torso titânico e a cabeça indizível, coberta de árvores e limo.
Dormiu até se tornar lenda no mundo. Uma lenda que dizia que o futuro pertencia ao gigante, mas que ele nunca acordaria e que o futuro seria para ele sempre isso: futuro.
No entanto, com o passar do tempo ficou claro que nem mesmo as lendas devem dizer “nunca”.
Depois de muito sonhar com a pergunta sobre si, o gigante finalmente despertou com a resposta.
Acordou, ergueu-se sobre a terra da qual era parte e ficou de frente para o horizonte.
Tirou então um dos pés do chão e, adentrando o mar, deu um primeiro passo.
Um passo decidido em direção ao mundo lá fora para encontrar seu destino.
Agora sabendo que o que o faz um gigante não é seu tamanho, mas o tamanho dos passos que dá.